1º A Rede social - O filme de David Fincher sobre os bastidores da criação do Facebook, a rede social mais importante e populosa do mundo, desvendou os homens por trás deste fenômeno. Jovens nerds, estudantes de Harvard que apenas queriam pegar as gatas da universidade e chegar os clubes finais. A relação explosiva entre Mark Zuckerberg (Jesse Eisenberg), Eduardo Saverin (Andrew Garfield) e Sean Parker (Justin Timberlake). Os julgamentos que pontuam a história são fantásticos e o elenco afiado, dispara diálogos ácidos e rápidos, como a juventude atual está acostumada. Um filme com a cara da geração do século XXI: nerd, ágil, individualista. E por tudo isso, sensacional.
2º Tropa de Elite 2 - A continuação do sucesso de 2007 se tornou um fenômeno ainda maior. Na tentativa de driblar a pirataria que se aproveitou do primeiro filme, José Padilha e produtores tomaram providências pro filme não "vazar". A obra é em todos os aspectos superior ao primeiro filme. Com um roteiro melhor estruturado, personagens cada vez mais humanos e com cenas de violência e realidade nua e crua. Temos um retrato fiel da corrupção humana, política e da polícia. Não há distinção entre mocinhos e vilões. Quem sofre as consequências, como sempre, são os inocentes. A realidade, só isso e nada mais. Um espetáculo visual e emocional. O maior público de um filme nacional. O melhor filme brasileiro da história.
3º Toy story - Chegar ao fim de uma trilogia que marcou a história das animações não era uma tarefa fácil. Manter o padrão Pixar de qualidade era outro desafio. Então Toy Story 3 chegou aos cinemas para encerrar as aventuras dos brinquedos, o cowboy Wood, o patrulheiro estelar Buzz Lightyear e companhia. As metáforas utilizadas para falar do crescimento, da entrada no mundo adulto, das separações, da perda da inocência e da amizade como elo fundamental para a formação do homem, são sutilmente colocadas na tela de forma cativante. Impossível não se encantar com a obra.
4º Ilha do medo - thriller psicológico, um filme de presídio, uma loucura dirigida com maestria por Martin Scorsese. A atuação de Leonardo DiCaprio como o investigador que se vê à voltas de um mistério numa ilha-presídio que funciona como centro de reabilitação para internos com problemas mentais é algo sensacional e mostra todo o amadurecimento daquele garoto que fez fama com Titanic. Mas, é nas partes técnicas que o filme mostra todo seu brilhantismo: cenários e figurinos criam uma ambientação claustrofóbica e angustiante, que dão o clima da ação ao lado de uma fotografia e efeitos deslumbrantes e corretos, sem exageros. Marcante.
5º A Origem - Sonhar não custa nada. Mas para Cobb e sua trupe, custa e muito caro. Eles são especialistas em invadir sonhos para roubar informações. Agora, enfrentam uma tarefa considerada impossível: entrar na mente de uma pessoa para implantar um dado. Nessa engenhosa trama, com sonhos dentro de sonhos, lutas sem gravidade, cidades se dobrando e outras coisas que só acontecem em sonhos mesmo, Christopher Nolan cria uma rede de intrigas e armadilhas, onde nada é o que realmente parece ser. Apesar do show de efeitos e da história envolvente, temos muitas explicações e alguns personagens rasos que servem apenas como "escada" para o ato final.
6º Como Treinar o Seu Dragão - Ser um jovem viking não é fácil, ainda mais se você for magrelo, desajeitado e conseguir detonar tudo aquilo que faz. Soluço é assim e, exatamente por isso não tem a confiança de ninguém, ainda mais de seu pai. A comunidade onde mora é alvo do ataque de dragões. Até que em uma de suas desastradas engenhocas para pegar dragões, Soluço acaba fazendo amizade com Banguela e põe em xeque os costumes e tradições do seu povo. Uma história agradável e uma aventura divertida. Os efeitos em 3D são muito bem realizados, principalmente, nas cenas de voo dos dragões e na batalha final. Um dos melhores filmes da Dreamworks.
7º Harry Potter e as Relíquias da Morte - Parte 1 -Uma das sagas mais importantes da história do cinema recente chega perto do fim. A decisão de dividir o último capítulo em duas partes se mostrou acertada. David Yates teve tempo para trabalhar melhor sequências importantes para a trama final da saga do menino-bruxo Harry Potter e seus amigos Rony e Hermione. A direção de arte fez um trabalho genial entregando outros cenários, além de Hogwarts como a mansão dos Malfoy e a casa de Luna. A fotografia belíssima aproveita bem as paisagens naturais como a floresta onde Harry e Hermione fogem e a praia onde um certo personagem morre. Agora é aguarda o grand finale em julho de 2011.
8º Scott Pilgrim contra o Mundo - cott Pilgrim é um cara normal, tem uma banda de rock, uma "namoradinha" pirralha exagerada fã da banda. Até que um dia ele conhece a bela e descolada Ramona. Eles se apaixonam, mas para manter a relação com a garota dos seus sonhos, Scott tem que enfrentar os sete ex-namorados da garota que formaram uma liga do mal. A história baseada numa HQ é divertida e flerta com rock e videogame. Michael Cera é perfeito na pele do abobalhado protagonista. As lutas com efeitos que transformam a vida real num grande jogo são nostalgia pura, parece os consoles das décadas de 1980 e 1990. Basta entrar na onda e curtir um dos filmes mais animados dos últimos anos. Muito game e rock'n roll.
9º Enrolados -A Disney voltou às princesas clássicas. Entretanto, adaptar Rapunzel em 3D, com doses cavalares de comédia e aventura foi uma decisão para lá de ousada - e acertada. Na mescla, do tradicional filme musical (a cena da música "I see the light" é magnífica) com o 3D, incluindo um gigantesco cabelo loiro que parecia real, a velha fábrica de clássicos infantis sobre princesas sonhadoras e príncipes encantados encontra o tom para o século XXI (a mãozinha da Pixar está lá, com a produção executiva de John Lasseter) e entrega um filme que encanta crianças, jovens e adultos sem medo de cair ser piegas ou com uma história infantilizada demais. Há tempos a Disney não entregava uma animação própria tão boa e cativante.
10º Os Mercenários - : As listas sempre são levadas pelo gosto pessoal. E o filme de Sylvester Stallone, apesar do roteiro estapafúrdio foi uma das obras de ação mais interessantes dos últimos, sei lá, 20 anos. Com cara, jeito e alma de filme dos anos 80, mas se aproveitando das novas tecnologias e da presença do atual astro de ação Jason Statham, Sly fez uma homenagem ao gênero que ele reinou e ainda trouxe para o público do século XXI grandes nomes do gênero que se encontravam esquecidos e capengando na carreira com filmes direto para DVD. E ainda um encontro de monstros: Stallone, Bruce Willis e Arnold Schwarzenegger numa pequena cena, que é uma brincadeira só. Enfim, não é um filme premiado, nem tem a intenção disso, mas é um grande retorno de velhos conhecidos e vale a lembrança. E aproveitando a gravação no Brasil, temos a presença sensual de Gisele Itié, na pele da mocinha rebelde.
Vou assistir o filme. pena que ele não faz tanto sucesso aqui no brasil
ResponderExcluirto seguindo segue o meu de volta
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